18/12/2008

Feliz Natal


Deixo aqui as prendas do costume,


embrulhadas em papel de amor, com os

votos de um pouco de magia nas nossas

vidas e um sorriso para o ano inteiro


12/12/2008

Falavam-me de Amor...



Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,

menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.

Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.

O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.

(Natália Correia, in O Dilúvio e a Pomba)