O Silêncio
Quando a ternura
parece já do seu ofício fatigada,
e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,
quando azuis irrompem
os teus olhos
e procuram
nos meus navegação segura,
é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,
pelo silêncio fascinadas.
Eugénio de Andrade, in "Obscuro Domínio"
Quando a ternura
parece já do seu ofício fatigada,
e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,
quando azuis irrompem
os teus olhos
e procuram
nos meus navegação segura,
é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,
pelo silêncio fascinadas.
Eugénio de Andrade, in "Obscuro Domínio"
10 comentários:
"...as palavras desamparadas e desertas...", como nos fazem doer!
Obrigada pelo poema da EA
Olá Lola linda!
Silêncio....que por vezes diz mais que mil palavras:=)))
Beijocas
Lola!
Que bom ver que já voltaste! Já estava preocupada, mas não queria dizer nada...
O poema assenta como uma luva! Jinhos
Lola,
há silêncios partilhados,
que em gestos traduzem mil palavras.
E abraços, também.
Deixo-te um meu.
Lola,
Há que tempos que te não via! :)
Sim, gosto deste poema. E a imagem, pois, sim senhora, também eu queria :)
Beijinhos.
apesar de não conhecer este poema, reconheci imediatamente a mão de EA. Explêndido
Belíssimo poema, ou não fosse de E.A.:)
Beijos
Ola cara Lola...passo só, como diria uma minha colega, "para largar um pouco de charme" :)
dizer um "Oi"
e anunciar que estou a organizar um evento cultural na covilha como esta cidade ja precisava, com mostras de arte, cinema, design, conferencias e, melhor de tudo, FESTAS...pelo que se por novembro nao tiveres nada melhor para fazer, aconselho vivamente dar um pulo à Covilhã...
dark kisses
Então minha silenciosa amiga? :)
Ça vas? :))
Beijinhos
Arabica,
Menos silenciosa agora:))
Beijos grandes
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