Não o pássaro: era o céu que voava
O ombro da terra amparava o dia
A luz tombava ferida
pingando como um pulso suicida
em minhas ocultas asas
O ombro da terra amparava o dia
A luz tombava ferida
pingando como um pulso suicida
em minhas ocultas asas
Mia Couto
6 comentários:
O grande, enorme, poético manipulador da língua portuguesa!
Beijo
Fabulosa foto para lindíssimo poema de Mia Couto.
Beijos
Belíssimo, o conjunto.
Beijinho.
Justine! Repõe-me na boca as palavras que me tiraste! E o ET que diga onde é que está o conjunto que eu não oiço nada.
Parabéns, Lola, Mia Couto é uma opção incontornável.
Belo post! :D
kisses alienígenas
ola Lola, cá estou eu mais uma vez de passagem, vejo que a musica dos Neverend voltou, e o quanto eu a adoro. finalmente terminei a minha licenciatura, agora é a guerra do mercado de trabalho. finalmente, e como se diz entre nos na brincadeira, sou senhor doutor designer, bem, doutor nao que nao estudei para medico e quanto à parte de designer, bem por vezes tenho que dar muitas explicações, o senhor isso também é questionável. mas vivemos num país em no qual o chicoespertismo reina e qualquer pessoa com estudos superiores é doutor, e é claro que quando me perguntam se ja sou doutor, acabo por deixar as pessoas chocadas quando me ouvem dizer que não estudei para medico. em fim, cronicas de um país à beira mar plantado.
por aqui como sempre, a velha e boa poesia.
dark kisses
Postar um comentário